quarta-feira, 29 de abril de 2009
Sobre as Passagens Aéreas, vejam o Excelente comentário de Luis Carlos Prates da RBS TV de SC
Arnaldo Jabor - Riscos que Obama corre! Comentário muito coerente!
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Grupos de Cultura Nativa Gaúcha. Esteio do Nativismo!
"Hay os que cantam desditas de amores,
por conveniência, agradando senhores.
Mas os que vivem a cantar sem patrão
tocam nas cordas do seu coração."
"Cenair Maicá - Ícone da Música Missioneira"
Inspiração com ela se faz,
Mananciais de vida plena
Forjam melodias que ficam reais
E os sonhos marcantes dos arrebóis,
sábado, 11 de abril de 2009
Livro Cibercultura de Pierre Levy e Minha Análise
“A inteligência coletiva que favorece a cibercultura é ao mesmo tempo, um veneno para aqueles que dela não participam, e ninguém pode participar completamente dela, de tão vasta e uniforme que é, e um remédio para aqueles que mergulham em seus turbilhões e conseguem controlar a própria deriva, no meio de suas correntes.” *
Para mim, as madrugadas em claro navegando pela rede, os assuntos, os bate-papos,
tudo isso me deslumbrava de maneira explícita e incoerente. Sabia do tempo perdido e queria recuperá-lo logo, e isso me desnorteava do real significado da Internet, pois me sentia excluído diante de tão descomunal sistema de informação, entretenimento e aprendizagem. Agora coerentemente pensando e estudando, minhas “navegadas” são mais específicas e direcionadas ao aprendizado, e a ponta do iceberg está aparecendo!
Estou me tornando um filósofo virtual! Sim! Todos nós que navegamos na rede, temos esta propensão em adquirir muito conhecimento e através dos mesmos criamos opiniões e constituímos a virtualização filosófica que é uma teia de conhecimentos interpretados, gerados e disseminados pela web. A gama de informações e conhecimento é espantosa, e cabe a nós, reciclar e absorver as reais necessidades do nosso aperfeiçoamento. Tanta informação recebida, deveria ser interpretada e repassada com novos saberes e assim por diante, até a formação universal de uma inteligência justa. Agora com a “abertura” dos meus horizontes, a minha intelectualidade está tornando-se uma formadora de opinião quase que automática, devido ao aumento considerável de meus conhecimentos para com a sociedade, ou seja, hoje analisamos e comentamos, e amanhã, poderemos ser formadores de opinião, referenciados no nosso saber, que deve ser o mais pleno e justo possível.
Os professores realmente capacitados, são grandes formadores de opiniões e estão passando por uma transição, tanto metodológicas como funcional, e embasado neste contexto cito Pierre Levy:
“A grande questão da cibercultura é a transição de uma educação e uma formação estritamente institucionalizada (a escola, a universidade) para uma situação de troca generalizada de saberes, o ensino da sociedade por ela mesma, do reconhecimento autogerenciado, móvel e contextual das competências.” *
Transição, esta é a palavra da hora na educação mundial. Nós podemos nos apoiar em grandes pensadores da educação mundial, mas temos que situar cada região e suas condições de aprendizagem. Quando converso com meus amigos e parentes, e explico que os temas, trabalhos e estudos estão praticamente envolvidos na web, fica difícil para eles absorverem tamanha evolução. Ao tentar explicar, me senti como eles quando ainda não era acadêmico, sem saberem do real significado da educação à distância e suas “vantagens”, e achar que, se tenho Internet em casa, estou conectado ao mundo. De certa forma sim, mas isso não é nem de perto a real razão para se ter tal acesso em nossa vida. O importante é você tirar conhecimentos úteis para sua vida e sua formação intelectual e profissional.
Em nível superior e, em se tratando de aprendizagem, a Internet é assimilada mais facilmente, ao contrário do ensino básico e fundamental onde o acesso é restrito e o direcionamento dos alunos em quanto estão conectados é facilmente desviado da real necessidade. E nos dias de hoje, a grande maioria das pessoas querem estudar mais, e isso faz com que os profissionais de ensino, tenham que se reciclar e adaptar-se a essas mudanças, fazendo com que o aprendizado seja mútuo, e essas experiências, sejam reunidas e divulgadas para que possamos nos orientar na aprendizagem do futuro.
Essas experiências, formarão uma gama muito grande de conhecimento. Será como nossos pensamentos e formação profissional: eles não serão totais nem até o último dia de nossas vidas! Sempre estamos aprendendo, pois não há universalidade sem escrita e essa escrita é tão vasta e rica que teríamos que recorrer as mais diversas obras sobre determinado, veja bem, determinado assunto, para podermos formar uma opinião básica e ainda assim, sem totalidade. Isso é fascinante! Se eu acho que sei tudo, a minha humildade será fundamental neste conceito do saber, pois ela me cercará de parâmetros conscientes do real aprendizado, na busca pelo conhecimento.
* Do livro Cibercultura - Pierre Levy
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Analisei "Um Fim em Sí Mesmo!"
A técnica, criada pela burguesia como ferramenta de apoio ao desenvolvimento do ser humano, deveria ser empregada para que se tivesse melhor qualidade de vida, mais conhecimento e facilidades sobre a produção, onde se tivesse maior lucratividade com menor esforço, e o emprego e uso dela, deveria trazer muitos benefícios à humanidade, tornando o homem livre e conhecedor de práticas e técnicas que melhor identificasse os problemas vividos, em conseqüência, seria usada para encontrar as soluções para os mesmos. Dessa forma, beneficiando a coletividade. Acontece que no decorrer dos tempos passou a ser usada como meio de exploração e alienação dos trabalhadores, se transformando em mais um meio do que propriamente um fim, pois a produção, cada vez mais concentrada nas mão dos que detém os meios de produção e capital, despojou o ser humano das suas benesses.
O homem, que era consciente do mundo e de si mesmo, passa a ser consciente da habilidade de fabricar e de que é capaz de transformar a natureza, da forma que bem entender, sem medir as conseqüências, esquecendo-se que ele mesmo, o homem, fica fora de todo o processo de desenvolvimento e qualificação.
Esta burguesia foi sempre a mesma em todos os tempos, muito mais preocupada na concentração de renda e dos meios de produção, mantendo do jeito que pode o seu povo ocioso e fora do processo de desenvolvimento, cultural, social, profissional, enfim, de tudo que possa transforma-lo em um ser livre, crítico, de conhecimento apurado e capaz de conviver socialmente em paz, primando pelo bem comum. As técnicas de manipulação estão por toda a parte, na técnica da industrialização, na técnica da educação, na técnica da administração pública, da infra-estrutura, da produção e distribuição de alimentos, da preservação do meio-ambiente, enfim, do progresso e desenvolvimento como um todo. Vivemos em um mundo particionado, onde cada ramo profissional se especializa em um determinado assunto, sem se preocupar com o todo, o que põe em risco a vida humana na forma “clínica geral”, que olha para o contexto geral, tratando dos problemas sem criar contra indicações ou mesmo efeitos colaterais que hoje vivenciamos.
A razão instrumental se tornou única, separada da sabedoria, fazendo com que o ideal de produtividade seja medido pela estrutura do poder e não pelas necessidades do ser humano. O princípio da “dominação” é o sacrifício da conscientização, a subjugação do homem pelo homem e como conseqüência, o fim em si mesmo.